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Brasil pode ancorar transição energética europeia, diz governador de São Paulo em Paris

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, finalizou seu giro internacional em Paris, nesta sexta-feira (9), com a intenção de firmar parcerias com o setor privado internacional em áreas de infra-estrutura e mobilidade urbana. Ele conversou com a reportagem da RFI na sede da Embaixada do Brasil em Paris, quando também falou sobre a operação da PF, o acordo Mercosul-União Europeia, privatizações como a da Sabesp e a recente polêmica envolvendo seu encontro com Lula.

Questionado sobre a atual operação da Policia Federal "Tempus Veritatis", ou a "Hora da Verdade" em latim, Tarcísio de Freitas afirmou que "não tem conhecimento dos detalhes" do procedimento que balança atualmente as estruturas políticas brasileiras, sobretudo aquelas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. "Eu não estou a par de tudo que está acontecendo, (...) fica difícil para mim até emitir uma opinião, comentar", afirma o governador do estado de São Paulo.

"Não sei o que que está na delação, nem vi esse documento, não sei do que se trata. E depois, mesmo que um estado de sítio fosse decretado, ele precisaria ter autorização do Congresso brasileiro, do conselho da República", insiste Freitas.

"O fato é que houve a transição, foi instalado num gabinete de transição [depois da eleição de Lula para seu terceiro mandato]. A transição ocorreu, nós tivemos a posse de um novo mandatário no dia primeiro de janeiro. O presidente Lula assumiu o poder, foi eleito. Podemos discordar, do rumo das ideias, mas isso não importa. O que importa é que a gente tem um presidente que tem legitimidade para conduzir a sua política pública, da maneira em que a apresentou para a população", contextualiza o governador de São Paulo.

Bolsonaro, "grande líder da direita"

Para ele, no entanto, "Bolsonaro continua sendo o grande líder da direita. Foi ele que, de certa forma, mostrou um determinado caminho", avalia o governador, que foi ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro entre 2019 e 2022. "Ele tem uma liderança, um carisma interessante. Todas essas incursões contra a imagem do presidente não afetaram a popularidade dele. Ele vai continuar sendo decisivo em termos eleitorais. E quanto ao meu futuro eleitoral, realmente é uma coisa que eu não penso. Nunca pensei", afirma Freitas, questionado se estaria recebendo algum tipo de convite para conversas destinadas a futuras chapas eleitorais no Brasil.

Otimista com giro europeu

O governador de São Paulo se mostrou otimista sobre o balanço desse seu primeiro giro internacional de 2024 na Europa. "Entendo que a gente atingiu os objetivos da nossa missão, queríamos apresentar a nossa carteira de projetos, porque esse ano é decisivo para nós", afirmou. "Em termos econômicos, o estado de São Paulo representa 1/3 do PIB brasileiro, e nós temos um programa de infraestrutura muito ambiciosa. Esse ano vamos fazer uma série de ofertas com a iniciativa privada de ativos de infraestrutura. Então teremos privatizações, concessões, parcerias público-privadas", contextualizou Freitas.

O governador disse que o objetivo na Europa era "despertar o interesse de investidores que já estão no Brasil, mas que podem aumentar a sua exposição, ou aqueles que ainda não estão no Brasil. E a gente teria interesse de vê-los trabalhando conosco, principalmente na área de mobilidade urbana", apontou à RFI.

Novos operadores ferroviários

"Um dos nossos objetivos, era trazer novos operadores ferroviários, para ajudar nas obras e nos projetos de metrô e de trem metropolitanos", sublinhou Freitas. "Apresentamos, por exemplo, o projeto do túnel, que vai ligar Santos ao Guarujá, de grande relevância para nós. É algo desejado pela sociedade paulista há 100 anos... Mostramos também parcerias público-privadas para projetos sociais, como escolas, habitação. Falamos dos projetos de rodovias, hoje temos 8 rodovias no estado de São Paulo sendo ofertadas, além de falar da privatização da nossa empresa de energia e da nossa empresa de saneamento", apontou o governador de São Paulo.

Privatização da Sabesp

O governador de São Paulo admitiu que a privatização da empresa de saneamento não é consenso entre os cidadãos. "A Sabesp de fato, toda vez que você discute privatização, tem milhões que são favoráveis e contrários. Nós entendemos que essa privatização da Sabesp vai deixar um grande legado para o estado de São Paulo, que é o legado da universalização do saneamento", afirmou Freitas.

"Estamos prevendo muitos investimentos. O projeto está sendo muito bem estruturado, vai dar muita segurança para os investidores e já é um grande caso de sucesso, apesar de toda a sua complexidade", acredita. "A empresa nessa nossa gestão já ganhou R$18 bilhões de valor de mercado, ou seja, isso significa que tem um mercado atento, ativo e que já está se posicionando. E que não vai esperar a privatização para marcar suas posições", aponta.

"O que a gente espera é levar água para todos", insiste Freitas. Sobre outras parcerias internacionais durante o giro, Freitas afirmou que "saímos daqui com a determinação para uma concessionária italiana, que já trabalha conosco, para que eles façam o projeto da terceira pista da [rodovia] Imigrantes, para que eles façam o projeto da Perimetral. São investimentos de grande monta. A gente está falando aí de aproximadamente R$ 7 bilhões, e esses investimentos vão estar à disposição da sociedade de Santos, tão logo o projeto fique pronto", acredita o governador.

Acordo Mercosul-UE

À frente de um estado brasileiro que possui um PIB maior do que países europeus como Bélgica e Suécia, Tarcísio de Freitas acredita que "o acordo União Europeia Mercosul seja fundamental "para ambos os lados". "Entendo que a gente ainda tem um comércio bilateral tímido que pode ser multiplicado, caso esse acordo aconteça realmente", diz Freitas.

"Eu acho que a Europa, mais do que nunca depois da crise do Covid, sobretudo depois da guerra da Ucrânia, tem a necessidade de ter parceiros confiáveis, principalmente no segmento de energia. E o Brasil tem um potencial muito grande de ser esse parceiro confiável, na utilização da biomassa, do biometano, do biogás, do combustível sustentável para aviação de hidrogênio verde, obtido a partir da reforma de etanol", sublinhou o governador, que afirma que "o Brasil pode ancorar a transição energética" do continente europeu.

Lula: "Antagônicos pelo bem comum"

O governador paulista chegou a ser vaiado por alguns correligionários ao anunciar, ao lado do presidente Lula, na sexta-feira (2), as obras do túnel imerso que ligará as cidades de Santos e Guarujá, no litoral de São Paulo. "A ideia ali era trabalhar em colaboração e mostrar que eu posso ter um presidente de esquerda, um governador de direita, ou seja, pensamentos antagônicos que trabalham pelo bem comum", afirmou.

"Essa é a grande demonstração, que a gente pode botar o interesse do cidadão em primeiro lugar. Vamos fazer um projeto de forma colaborativa, governo do estado e governo federal vão atuar juntos, olhando o interesse público, o interesse do cidadão, é isso que importa. Acho que o cidadão vai ver um projeto que era sonhado há praticamente 100 anos, que vai ser viabilizar pelo trabalho conjunto de governantes que se opõem", concluiu Freitas.

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, finalizou seu giro internacional em Paris, nesta sexta-feira (9), com a intenção de firmar parcerias com o setor privado internacional em áreas de infra-estrutura e mobilidade urbana. Ele conversou com a reportagem da RFI na sede da Embaixada do Brasil em Paris, quando também falou sobre a operação da PF, o acordo Mercosul-União Europeia, privatizações como a da Sabesp e a recente polêmica envolvendo seu encontro com Lula.

Questionado sobre a atual operação da Policia Federal "Tempus Veritatis", ou a "Hora da Verdade" em latim, Tarcísio de Freitas afirmou que "não tem conhecimento dos detalhes" do procedimento que balança atualmente as estruturas políticas brasileiras, sobretudo aquelas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. "Eu não estou a par de tudo que está acontecendo, (...) fica difícil para mim até emitir uma opinião, comentar", afirma o governador do estado de São Paulo.

"Não sei o que que está na delação, nem vi esse documento, não sei do que se trata. E depois, mesmo que um estado de sítio fosse decretado, ele precisaria ter autorização do Congresso brasileiro, do conselho da República", insiste Freitas.

"O fato é que houve a transição, foi instalado num gabinete de transição [depois da eleição de Lula para seu terceiro mandato]. A transição ocorreu, nós tivemos a posse de um novo mandatário no dia primeiro de janeiro. O presidente Lula assumiu o poder, foi eleito. Podemos discordar, do rumo das ideias, mas isso não importa. O que importa é que a gente tem um presidente que tem legitimidade para conduzir a sua política pública, da maneira em que a apresentou para a população", contextualiza o governador de São Paulo.

Bolsonaro, "grande líder da direita"

Para ele, no entanto, "Bolsonaro continua sendo o grande líder da direita. Foi ele que, de certa forma, mostrou um determinado caminho", avalia o governador, que foi ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro entre 2019 e 2022. "Ele tem uma liderança, um carisma interessante. Todas essas incursões contra a imagem do presidente não afetaram a popularidade dele. Ele vai continuar sendo decisivo em termos eleitorais. E quanto ao meu futuro eleitoral, realmente é uma coisa que eu não penso. Nunca pensei", afirma Freitas, questionado se estaria recebendo algum tipo de convite para conversas destinadas a futuras chapas eleitorais no Brasil.

Otimista com giro europeu

O governador de São Paulo se mostrou otimista sobre o balanço desse seu primeiro giro internacional de 2024 na Europa. "Entendo que a gente atingiu os objetivos da nossa missão, queríamos apresentar a nossa carteira de projetos, porque esse ano é decisivo para nós", afirmou. "Em termos econômicos, o estado de São Paulo representa 1/3 do PIB brasileiro, e nós temos um programa de infraestrutura muito ambiciosa. Esse ano vamos fazer uma série de ofertas com a iniciativa privada de ativos de infraestrutura. Então teremos privatizações, concessões, parcerias público-privadas", contextualizou Freitas.

O governador disse que o objetivo na Europa era "despertar o interesse de investidores que já estão no Brasil, mas que podem aumentar a sua exposição, ou aqueles que ainda não estão no Brasil. E a gente teria interesse de vê-los trabalhando conosco, principalmente na área de mobilidade urbana", apontou à RFI.

Novos operadores ferroviários

"Um dos nossos objetivos, era trazer novos operadores ferroviários, para ajudar nas obras e nos projetos de metrô e de trem metropolitanos", sublinhou Freitas. "Apresentamos, por exemplo, o projeto do túnel, que vai ligar Santos ao Guarujá, de grande relevância para nós. É algo desejado pela sociedade paulista há 100 anos... Mostramos também parcerias público-privadas para projetos sociais, como escolas, habitação. Falamos dos projetos de rodovias, hoje temos 8 rodovias no estado de São Paulo sendo ofertadas, além de falar da privatização da nossa empresa de energia e da nossa empresa de saneamento", apontou o governador de São Paulo.

Privatização da Sabesp

O governador de São Paulo admitiu que a privatização da empresa de saneamento não é consenso entre os cidadãos. "A Sabesp de fato, toda vez que você discute privatização, tem milhões que são favoráveis e contrários. Nós entendemos que essa privatização da Sabesp vai deixar um grande legado para o estado de São Paulo, que é o legado da universalização do saneamento", afirmou Freitas.

"Estamos prevendo muitos investimentos. O projeto está sendo muito bem estruturado, vai dar muita segurança para os investidores e já é um grande caso de sucesso, apesar de toda a sua complexidade", acredita. "A empresa nessa nossa gestão já ganhou R$18 bilhões de valor de mercado, ou seja, isso significa que tem um mercado atento, ativo e que já está se posicionando. E que não vai esperar a privatização para marcar suas posições", aponta.

"O que a gente espera é levar água para todos", insiste Freitas. Sobre outras parcerias internacionais durante o giro, Freitas afirmou que "saímos daqui com a determinação para uma concessionária italiana, que já trabalha conosco, para que eles façam o projeto da terceira pista da [rodovia] Imigrantes, para que eles façam o projeto da Perimetral. São investimentos de grande monta. A gente está falando aí de aproximadamente R$ 7 bilhões, e esses investimentos vão estar à disposição da sociedade de Santos, tão logo o projeto fique pronto", acredita o governador.

Acordo Mercosul-UE

À frente de um estado brasileiro que possui um PIB maior do que países europeus como Bélgica e Suécia, Tarcísio de Freitas acredita que "o acordo União Europeia Mercosul seja fundamental "para ambos os lados". "Entendo que a gente ainda tem um comércio bilateral tímido que pode ser multiplicado, caso esse acordo aconteça realmente", diz Freitas.

"Eu acho que a Europa, mais do que nunca depois da crise do Covid, sobretudo depois da guerra da Ucrânia, tem a necessidade de ter parceiros confiáveis, principalmente no segmento de energia. E o Brasil tem um potencial muito grande de ser esse parceiro confiável, na utilização da biomassa, do biometano, do biogás, do combustível sustentável para aviação de hidrogênio verde, obtido a partir da reforma de etanol", sublinhou o governador, que afirma que "o Brasil pode ancorar a transição energética" do continente europeu.

Lula: "Antagônicos pelo bem comum"

O governador paulista chegou a ser vaiado por alguns correligionários ao anunciar, ao lado do presidente Lula, na sexta-feira (2), as obras do túnel imerso que ligará as cidades de Santos e Guarujá, no litoral de São Paulo. "A ideia ali era trabalhar em colaboração e mostrar que eu posso ter um presidente de esquerda, um governador de direita, ou seja, pensamentos antagônicos que trabalham pelo bem comum", afirmou.

"Essa é a grande demonstração, que a gente pode botar o interesse do cidadão em primeiro lugar. Vamos fazer um projeto de forma colaborativa, governo do estado e governo federal vão atuar juntos, olhando o interesse público, o interesse do cidadão, é isso que importa. Acho que o cidadão vai ver um projeto que era sonhado há praticamente 100 anos, que vai ser viabilizar pelo trabalho conjunto de governantes que se opõem", concluiu Freitas.

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