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Claudia Sheinbaum toma posse no México e se torna a primeira mulher a governar o país

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A cerimônia contará com a presença de representantes de 105 países e de 16 líderes internacionais, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A nova presidente mexicana assume o governo pelos próximos seis anos e terá desafios importantes nas áreas da economia, justiça, imigração, relações diplomáticas e segurança pública.

Larissa Werneck, correspondente da RFI no México

Com quase 36 milhões de votos nas eleições de junho, Claudia Sheinbaum toma posse nesta terça-feira, dia primeiro de outubro, em uma cerimônia realizada na Câmara dos Deputados, na capital Cidade do México. O início do evento está previsto para as 9 horas da manhã, horário local.

Diante do Congresso e de representantes de 105 países e 16 líderes internacionais, a nova presidente do México estará ao lado do antecessor e padrinho político, López Obrador. Diferente do Brasil, onde a faixa presidencial é passada por quem deixa a presidência, Claudia Sheinbaum receberá a faixa pelas mãos da presidente da Câmara dos Deputados, Ifigênia Martínez.

Entre as autoridades presentes no evento, estarão os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; Gustavo Petro, da Colômbia; Gabriel Boric, do Chile; Xiomara Castro, de Honduras e Luis Arce, da Bolivia. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, será representado pela primera dama Jill Biden.

Saia justa com o governo da Espanha

A presidente do México inicia o mandato em meio a uma polêmica envolvendo o governo da Espanha. É que o Rei Felipe VI foi excluído da lista de convidados para a posse desta terça-feira.

Segundo justificou Claudia Sheinbaum, o rei espanhol não foi convidado, porque não respondeu uma carta enviada em 2019, por López Obrador, em que o então presidente do México solicitava um pedido de desculpas por parte da monarquia espanhola pelas mortes ocorridas durante a conquista do México, há 500 anos.

Em resposta, o presidente da Espanha, Pedro Sanchéz, que foi convidado para a cerimônia, fez um comunicado em rede nacional afirmando que a exclusão do rei da Espanha era “inaceitável e inexplicável” e que a Espanha não participará da posse de Sheinbaum.

“O governo espanhol considera o México um país irmão. Temos uma boa relação em diferentes âmbitos. Portanto, é absolutamente inaceitável que se exclua o nosso chefe de Estado, que, inclusive, participou de outras posses de presidentes mexicanos”, disse Pedro Sánchez.

Desafios do novo governo

Claudia Sheinbaum chega ao poder como a presidente mais votada na história das eleições mexicanas. Considerada a principal pupila e braço direito de López Obrador, ela assume o governo com a missão de manter a popularidade do movimento iniciado por Obrador, em 2018.

O agora ex-presidente deixa o cargo com quase 80% de aprovação, relacionada, principalmente, aos programas sociais implementados durante o seu mandato e ao aumento do salário mínimo. No entanto, ele entrega o país à sucessora com desafios urgentes, como: segurança pública, economia e imigração, além da polêmica reforma judicial.

Narcotráfico

Na área de segurança pública, o desafio é imenso: são mais de 30 mil assassinatos por ano no país, segundo dados do Sistema Nacional de Segurança Pública, divulgados em 2023. Além disso, estados como Sinaloa e Chiapas estão nas mãos de grupos de narcotraficantes.

Desde o dia 9 de setembro, por exemplo, diferentes cidades de Sinaloa, como Culiacán, vivem dias de violência marcados por confrontos entre facções criminosas, como o Cartel de Sinaloa. Mais de cem pessoas já foram mortas e há centenas de desaparecidos.

Na economia, os principais desafios de Sheinbaum são: o controle da inflação, a atração de investimentos privados no país e a dívida pública. Nos últimos meses, houve desaceleração econômica e, em julho deste ano, o Fundo Monetário Internacional reduziu as expectativas de crescimento do México para 2,2% por cento.

Nesse contexto, ClaudiaSheinbaum conta com Marcelo Ebrard, que assume a Secretaria de Economia. Ebrard, que foi secretário de Relações Exteriores de López Obrador, foi também pré-candidato do partido Morena à presidência do México, mas perdeu as eleições internas para Claudia.

Já a reforma judicial, aprovada recentemente, pode atrapalhar os investimentos privados no país. A partir de 2025, juízes federais, ministros da suprema corte e outros cargos do poder judiciário serão eleitos por voto popular. A mudança causou incertezas em relação à independência do poder judiciário e foi alvo de críticas de empresários e dos governos dos Estados Unidos e do Canadá, principais parceiros comerciais do México.

Imigração depende do resultado das eleições americanas

O controle da fronteira entre México e Estados Unidos é uma pauta constante das relações diplomáticas entre os dois países. No entanto, a política migratória mexicana vai depender dos resultados das eleições de 5 de novembro no país vizinho.

O ex-presidente Donald Trump, que tem como palanque o discurso anti-imigração, já ameaçou bombardear narcotraficantes no México e impor novas tarifas alfandegárias para produtos mexicanos, caso o governo do México não atue para impedir a chegada de imigrantes centro americanos à fronteira.

Já Kamala Harris, que na última semana visitou a fronteira entre o México e o Arizona, prometeu aumentar a segurança fronteiriça e combater o tráfico de fentanil, droga que vem causando uma epidemia de saúde pública no país.

Lula no México

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao México na tarde de domingo, 29 de setembro. Na segunda-feira, Lula participou do Fórum Empresarial México-Brasil, que reuniu cerca de 400 empresários e lideranças dos dois países para discutir temas como segurança alimentar, controle da inflação, integração de cadeias produtivas e sustentabilidade.

O encontro foi realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (ApexBrasil) e pelo ministério das Relações Exteriores do Brasil, com o apoio do Conselho Empresarial Mexicano de Comércio Exterior, Investimento e Tecnologia (COMCE) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Durante a sua participação no evento, o presidente destacou que em 2023 o Brasil exportou cerca de US$ 8,5 bilhões ao México. No entanto, ele afirmou que os acordos comerciais já existentes precisam ser revistos e que ele e a presidente Claudia Sheinbaum devem estreitar ainda mais as relações para beneficiar o povo mexicano e o povo brasileiro.

No mesmo dia, ele teve reuniões particulares com López Obrador e Claudia Sheinbaum. Segundo fontes oficiais, a pauta com a nova presidente do México foi a crise política na Venezuela.

Lula deve regressar ao Brasil ainda nesta terça-feira, logo após a posse de Claudia Sheinbaum.

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Larissa Werneck, correspondente da RFI no México

Com quase 36 milhões de votos nas eleições de junho, Claudia Sheinbaum toma posse nesta terça-feira, dia primeiro de outubro, em uma cerimônia realizada na Câmara dos Deputados, na capital Cidade do México. O início do evento está previsto para as 9 horas da manhã, horário local.

Diante do Congresso e de representantes de 105 países e 16 líderes internacionais, a nova presidente do México estará ao lado do antecessor e padrinho político, López Obrador. Diferente do Brasil, onde a faixa presidencial é passada por quem deixa a presidência, Claudia Sheinbaum receberá a faixa pelas mãos da presidente da Câmara dos Deputados, Ifigênia Martínez.

Entre as autoridades presentes no evento, estarão os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; Gustavo Petro, da Colômbia; Gabriel Boric, do Chile; Xiomara Castro, de Honduras e Luis Arce, da Bolivia. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, será representado pela primera dama Jill Biden.

Saia justa com o governo da Espanha

A presidente do México inicia o mandato em meio a uma polêmica envolvendo o governo da Espanha. É que o Rei Felipe VI foi excluído da lista de convidados para a posse desta terça-feira.

Segundo justificou Claudia Sheinbaum, o rei espanhol não foi convidado, porque não respondeu uma carta enviada em 2019, por López Obrador, em que o então presidente do México solicitava um pedido de desculpas por parte da monarquia espanhola pelas mortes ocorridas durante a conquista do México, há 500 anos.

Em resposta, o presidente da Espanha, Pedro Sanchéz, que foi convidado para a cerimônia, fez um comunicado em rede nacional afirmando que a exclusão do rei da Espanha era “inaceitável e inexplicável” e que a Espanha não participará da posse de Sheinbaum.

“O governo espanhol considera o México um país irmão. Temos uma boa relação em diferentes âmbitos. Portanto, é absolutamente inaceitável que se exclua o nosso chefe de Estado, que, inclusive, participou de outras posses de presidentes mexicanos”, disse Pedro Sánchez.

Desafios do novo governo

Claudia Sheinbaum chega ao poder como a presidente mais votada na história das eleições mexicanas. Considerada a principal pupila e braço direito de López Obrador, ela assume o governo com a missão de manter a popularidade do movimento iniciado por Obrador, em 2018.

O agora ex-presidente deixa o cargo com quase 80% de aprovação, relacionada, principalmente, aos programas sociais implementados durante o seu mandato e ao aumento do salário mínimo. No entanto, ele entrega o país à sucessora com desafios urgentes, como: segurança pública, economia e imigração, além da polêmica reforma judicial.

Narcotráfico

Na área de segurança pública, o desafio é imenso: são mais de 30 mil assassinatos por ano no país, segundo dados do Sistema Nacional de Segurança Pública, divulgados em 2023. Além disso, estados como Sinaloa e Chiapas estão nas mãos de grupos de narcotraficantes.

Desde o dia 9 de setembro, por exemplo, diferentes cidades de Sinaloa, como Culiacán, vivem dias de violência marcados por confrontos entre facções criminosas, como o Cartel de Sinaloa. Mais de cem pessoas já foram mortas e há centenas de desaparecidos.

Na economia, os principais desafios de Sheinbaum são: o controle da inflação, a atração de investimentos privados no país e a dívida pública. Nos últimos meses, houve desaceleração econômica e, em julho deste ano, o Fundo Monetário Internacional reduziu as expectativas de crescimento do México para 2,2% por cento.

Nesse contexto, ClaudiaSheinbaum conta com Marcelo Ebrard, que assume a Secretaria de Economia. Ebrard, que foi secretário de Relações Exteriores de López Obrador, foi também pré-candidato do partido Morena à presidência do México, mas perdeu as eleições internas para Claudia.

Já a reforma judicial, aprovada recentemente, pode atrapalhar os investimentos privados no país. A partir de 2025, juízes federais, ministros da suprema corte e outros cargos do poder judiciário serão eleitos por voto popular. A mudança causou incertezas em relação à independência do poder judiciário e foi alvo de críticas de empresários e dos governos dos Estados Unidos e do Canadá, principais parceiros comerciais do México.

Imigração depende do resultado das eleições americanas

O controle da fronteira entre México e Estados Unidos é uma pauta constante das relações diplomáticas entre os dois países. No entanto, a política migratória mexicana vai depender dos resultados das eleições de 5 de novembro no país vizinho.

O ex-presidente Donald Trump, que tem como palanque o discurso anti-imigração, já ameaçou bombardear narcotraficantes no México e impor novas tarifas alfandegárias para produtos mexicanos, caso o governo do México não atue para impedir a chegada de imigrantes centro americanos à fronteira.

Já Kamala Harris, que na última semana visitou a fronteira entre o México e o Arizona, prometeu aumentar a segurança fronteiriça e combater o tráfico de fentanil, droga que vem causando uma epidemia de saúde pública no país.

Lula no México

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao México na tarde de domingo, 29 de setembro. Na segunda-feira, Lula participou do Fórum Empresarial México-Brasil, que reuniu cerca de 400 empresários e lideranças dos dois países para discutir temas como segurança alimentar, controle da inflação, integração de cadeias produtivas e sustentabilidade.

O encontro foi realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (ApexBrasil) e pelo ministério das Relações Exteriores do Brasil, com o apoio do Conselho Empresarial Mexicano de Comércio Exterior, Investimento e Tecnologia (COMCE) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Durante a sua participação no evento, o presidente destacou que em 2023 o Brasil exportou cerca de US$ 8,5 bilhões ao México. No entanto, ele afirmou que os acordos comerciais já existentes precisam ser revistos e que ele e a presidente Claudia Sheinbaum devem estreitar ainda mais as relações para beneficiar o povo mexicano e o povo brasileiro.

No mesmo dia, ele teve reuniões particulares com López Obrador e Claudia Sheinbaum. Segundo fontes oficiais, a pauta com a nova presidente do México foi a crise política na Venezuela.

Lula deve regressar ao Brasil ainda nesta terça-feira, logo após a posse de Claudia Sheinbaum.

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