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Episódio 11. Cruzeiro - Theotonio Côrrea

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O violonista e compositor Theotonio Côrrea (1881-1941), filho de Theotonio Gonçalves Côrrea (violonista pioneiro na cidade, tratado no episódio 2), participou do início da radiofonia e da fonografia elétrica em São Paulo. Em 1929, apresentou-se em duo com José Martins Duarte de Mello, o Melinho de Piracicaba (1873-1960), e meses depois, João Avelino Camargo (abordados nos episódios 8, 9 e 10) somou-se ao duo. Juntos, formaram o primeiro trio brasileiro de violões do qual se tem notícias, o trio Três Sustenidos. Theotonio teve dois choros registrados na fonografia pelo trio (1930): Cadê o cruzeiro e Bancando o Nazareth.

CLUBE DAS PERDIZES - SARAU LITERÁRIO-MUSICAL

Organizada pelo Sr. Luiz Assumpção, essa festa vem despertando um vivo interesse e se revestirá certamente de desusado brilhantismo. Foi organizado um excelente programa, que ficou a cargo dos elementos de destaque do nosso meio artístico e social como se vê abaixo:

Dr. Plinio Ferraz, em anedotas, Antonio Gouvea, em canções, José Galante, em fados, Marcelo Tupinambá, em suas composições, cantadas por Sr. Edgard Arantes, Trio de violões pelos Srs. Theotonio Correa, João Avelino e José Mello[1].

[1] Correio Paulistano, 31 de outubro de 1929, p. 7.

A música foi editada como maxixe e com o nome de Cruzeiro, pelos fabricantes de violão Di Giorgio e também por Del Vecchio, ambas com revisão de Atílio Bernardini (c. 1930). Este é o período em que as fábricas de violão Di Giorgio, Del Vecchio e Giannini passaram a editar métodos e partituras para o instrumento. Estas fábricas, certamente com intuito de auxiliar as vendas, passaram a exercer elas mesmas o papel que as grandes casas editoras só assumiriam na década de 1940 e publicaram métodos e partituras para violão. Além do mais, estes estabelecimentos tornaram-se ponto de encontro entre os músicos: promoveram aulas, saraus, recitais, discos. Criaram, assim, um circuito que, se alimentava as vendas, ajudava também na expansão das práticas em torno do instrumento.

Composto em três partes, na forma rondó ABACA, o choro apresenta a primeira parte em Fá maior, uma tonalidade nada usual, que complica um tanto a vida do intérprete, devido a grande quantidade pestanas que a tonalidade demanda. No entanto, trata-se de uma música bastante idiomática. A parte B está na tonalidade de dó maior e o trio em si maior e seguem o padrão do choro tradicional, alternando as melodias sincopadas com os contracantos nos baixos típicos do gênero.

Voice-over: Biancamaria Binazzi
Dramatização dos trechos dos periódicos: Artur Mattar
Vinheta: Sabãozinho, João Avelino de Camargo, arranjo Edmar Fenício. Violão, Flavia Prando.
Música incidental: Cadê o Cruzeiro, Theotonio Côrrea. Trio Três Sustenidos, selo Brunswick, 1929.
Concepção, criação, pesquisa e narração: Flavia Prando

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O violonista e compositor Theotonio Côrrea (1881-1941), filho de Theotonio Gonçalves Côrrea (violonista pioneiro na cidade, tratado no episódio 2), participou do início da radiofonia e da fonografia elétrica em São Paulo. Em 1929, apresentou-se em duo com José Martins Duarte de Mello, o Melinho de Piracicaba (1873-1960), e meses depois, João Avelino Camargo (abordados nos episódios 8, 9 e 10) somou-se ao duo. Juntos, formaram o primeiro trio brasileiro de violões do qual se tem notícias, o trio Três Sustenidos. Theotonio teve dois choros registrados na fonografia pelo trio (1930): Cadê o cruzeiro e Bancando o Nazareth.

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Dr. Plinio Ferraz, em anedotas, Antonio Gouvea, em canções, José Galante, em fados, Marcelo Tupinambá, em suas composições, cantadas por Sr. Edgard Arantes, Trio de violões pelos Srs. Theotonio Correa, João Avelino e José Mello[1].

[1] Correio Paulistano, 31 de outubro de 1929, p. 7.

A música foi editada como maxixe e com o nome de Cruzeiro, pelos fabricantes de violão Di Giorgio e também por Del Vecchio, ambas com revisão de Atílio Bernardini (c. 1930). Este é o período em que as fábricas de violão Di Giorgio, Del Vecchio e Giannini passaram a editar métodos e partituras para o instrumento. Estas fábricas, certamente com intuito de auxiliar as vendas, passaram a exercer elas mesmas o papel que as grandes casas editoras só assumiriam na década de 1940 e publicaram métodos e partituras para violão. Além do mais, estes estabelecimentos tornaram-se ponto de encontro entre os músicos: promoveram aulas, saraus, recitais, discos. Criaram, assim, um circuito que, se alimentava as vendas, ajudava também na expansão das práticas em torno do instrumento.

Composto em três partes, na forma rondó ABACA, o choro apresenta a primeira parte em Fá maior, uma tonalidade nada usual, que complica um tanto a vida do intérprete, devido a grande quantidade pestanas que a tonalidade demanda. No entanto, trata-se de uma música bastante idiomática. A parte B está na tonalidade de dó maior e o trio em si maior e seguem o padrão do choro tradicional, alternando as melodias sincopadas com os contracantos nos baixos típicos do gênero.

Voice-over: Biancamaria Binazzi
Dramatização dos trechos dos periódicos: Artur Mattar
Vinheta: Sabãozinho, João Avelino de Camargo, arranjo Edmar Fenício. Violão, Flavia Prando.
Música incidental: Cadê o Cruzeiro, Theotonio Côrrea. Trio Três Sustenidos, selo Brunswick, 1929.
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