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Atletas, voluntários e torcedores fazem balanço positivo de Jogos Paralímpicos que terminam neste domingo

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No último dia dos Jogos Paralímpicos Paris 2024, que encerram neste domingo (8), atletas, torcedores e comissão técnica das equipes brasileiras avaliam a organização do evento e a acessibilidade oferecida pela capital francesa nestes 12 dias de competições. E o balanço é favorável, conforme as entrevistas feitas pela RFI Brasil com muitos participantes que saem desta edição transformados.

Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris

A garra demonstrada pela equipe de goalball do Brasil após a conquista do bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris é um exemplo da força de vontade e superação exigidos todos os dias por pessoas com deficiência. Uma luta que esta edição do evento procurou colocar em evidência, ao propor uma “revolução de consciência” em favor da inclusão, segundo as palavras do Comitê Organizador.

O evento também revelou uma das fragilidades de Paris: apenas 3% da vasta rede de metrô da capital francesa oferece acessibilidade plena, algo que a cidade teve que contornar para receber 350 mil visitantes com deficiência durante as competições.

A RFI conversou com Arthur Eugênio Furtado, Conselheiro de Administração do Comitê Paralímpico brasileiro, sobre as condições de acessibilidade para os atletas. “Eu não tive nenhum report deles a respeito deste aspecto. Eu que não tenho deficiência, vejo o quanto eles devem ter de desafio em uma cidade como Paris, mas especificamente da nossa equipe eu não tive nenhum comunicado a respeito disso”, explica.

Com mais de 400 medalhas conquistadas até hoje em Jogos Paralímpicos, ele acredita que o Brasil se estabelece como uma potência paralímpica. "Eu acredito que sim, a nossa meta é manter o que a gente vem mantendo nas Paralimpíadas anteriores, é um desempenho muito bom, a gente tem uma estrutura boa no Brasil para o esporte paralímpico e eu acredito que vamos sair daqui com um bom resultado”, acrescenta Furtado.

O Brasil encerrou a sua participação na capital francesa com 89 pódios: 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes, a melhor campanha do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos. O país teve o maior número de ouros e maior quantidade de medalhas - superando em 17 pódios os obtidos em Tóquio (72). Pela primeira vez na história nos Jogos Paralímpicos, o Brasil também é top-5, ficando atrás de China, Grã-Bretanha, EUA e Holanda, sendo que os holandeses só superaram a delegação brasileira por uma medalha de ouro.

Atleta de goalball e também conselheiro do Comitê Paralímpico do Brasil, Leomon Moreno fala sobre os esforços feitos no país pela acessibilidade e integração. "Hoje, a gente vêm trabalhando muito nas estruturas de governança e administração para deixar os atletas totalmente entregues à área fim do esporte, que é dentro de quadra, das piscinas, das arenas, correndo nas pistas e lutando nos tatames", explica. “O que a gente precisa melhorar imensamente é o diálogo entre todas as camadas da sociedade. Se todas entenderem que a pessoa com deficiência é igual a qualquer outra, somente tem uma limitação, tudo vai ser pensado com acessibilidade e tudo vai ser pensado para atender todos e é isso que a gente tenta promover e difundir, não só no Brasil, mas fora do Brasil também”.

Dever cumprido

Para os 45 mil voluntários que trabalharam nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, os eventos deixarão saudades. “E um parêntese encantado na nossa vida de todo dia, um momento maravilhoso com os espectadores contentes de estarem aqui. E nós, voluntários, ficamos muito felizes de poder acolher o mundo inteiro na nossa casa, em Paris”, disse à RFI o francês Maxime Elghozy, que recebia o público na arena Paris Porte de Versailles.

“Os franceses e os parisienses que reclamaram no início estão muito felizes de ver que tudo correu bem e os estrangeiros também demonstram estar gostando, então toda a França está muito feliz de ter acolhido estes Jogos”, acrescentou. Maxime ainda falou sobre as emoções vividas nas competições paralímpicas. “São situações tão incríveis, temos muitos exemplos de pessoas com as quais cruzamos aqui, alguns que têm os quatro membros amputados e conseguem nadar, é impressionante, um que faz tiro com arco com a boca, pessoas que são tetraplégicas e conseguem fazer esporte de altíssimo nível e é magico de ver isso”, destaca.

A arquiteta paulista, Camila Tauil, veio do Brasil para ajudar na organização. Cansada, ela diz que tudo valeu a pena. “Eu vim para ser voluntária, vim de São Paulo somente para as Paralimpíadas e ver todo o esforço por trás dos Jogos, para isso acontecer, é algo gigantesco, com certeza eu vou sair diferente", disse a brasileira à RFI. "Eu vim para fazer uma coisa que eu não faço no Brasil, não tem nada a ver com a minha profissão de lá, eu vim para ajudar a organizar os jogos e vou sair diferente, ver que a gente consegue fazer tudo, nada é empecilho ou barreira, os Jogos são incríveis, tem muita gente assistindo, os estádios estão lotados”, comemora.

Lição de vida

A mesma sensação de dever cumprido ouvimos de muitos torcedores presentes nas arenas paralímpicas. Como é o caso do jornalista Carlos Antônio de Oliveira, que mora na Polônia e veio para ver as competições em Paris. “Estar aqui nestas Paralimpíadas é algo muito especial, é a minha primeira vez, então, conhecer um pouco mais dos esportes, dar visibilidade, dar oportunidade de esses atletas serem reconhecidos e de a gente passar um pouco da nossa força para eles é algo inigualável", avalia. "Então, saio daqui com o dever cumprido de ter oferecido um pouco do meu melhor para eles que merecem tanto”, acrescenta. “Me impressiona o fato de eles terem deficiências e não se deixarem levar por isso, sempre buscarem a excelência, buscarem um esforço a mais, coisa que a gente no dia a dia às vezes não faz. Nós que somos tão agraciados, que não temos problema nenhum reclamamos tanto e estas pessoas vêm aqui e se superam dia após dia, fazem coisas impressionantes e que eu jamais conseguiria fazer. Eles me deram uma lição para vida”.

Lucas Calegari é outro torcedor que vai sair transformado desta experiência. “Para mim é muito importante estar aqui, eu venho do Acre, vim somente para os Jogos e é muito gostoso ver que o Brasil arrebenta, ganha muitas medalhas, mas de maneira geral, você vê um espírito muito bacana entre todos os atletas, os staffs, ganhando ou perdendo, todo mundo numa sinergia e alegria grande, é gostoso fazer parte disso, um sentimento de carinho, de amor, de união, muito especial, vou levar para sempre esta experiência”, diz.

Os Jogos Paralímpicos Paris 2024 terminam neste domingo, com uma cerimônia de encerramento no Stade de France.

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No último dia dos Jogos Paralímpicos Paris 2024, que encerram neste domingo (8), atletas, torcedores e comissão técnica das equipes brasileiras avaliam a organização do evento e a acessibilidade oferecida pela capital francesa nestes 12 dias de competições. E o balanço é favorável, conforme as entrevistas feitas pela RFI Brasil com muitos participantes que saem desta edição transformados.

Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris

A garra demonstrada pela equipe de goalball do Brasil após a conquista do bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris é um exemplo da força de vontade e superação exigidos todos os dias por pessoas com deficiência. Uma luta que esta edição do evento procurou colocar em evidência, ao propor uma “revolução de consciência” em favor da inclusão, segundo as palavras do Comitê Organizador.

O evento também revelou uma das fragilidades de Paris: apenas 3% da vasta rede de metrô da capital francesa oferece acessibilidade plena, algo que a cidade teve que contornar para receber 350 mil visitantes com deficiência durante as competições.

A RFI conversou com Arthur Eugênio Furtado, Conselheiro de Administração do Comitê Paralímpico brasileiro, sobre as condições de acessibilidade para os atletas. “Eu não tive nenhum report deles a respeito deste aspecto. Eu que não tenho deficiência, vejo o quanto eles devem ter de desafio em uma cidade como Paris, mas especificamente da nossa equipe eu não tive nenhum comunicado a respeito disso”, explica.

Com mais de 400 medalhas conquistadas até hoje em Jogos Paralímpicos, ele acredita que o Brasil se estabelece como uma potência paralímpica. "Eu acredito que sim, a nossa meta é manter o que a gente vem mantendo nas Paralimpíadas anteriores, é um desempenho muito bom, a gente tem uma estrutura boa no Brasil para o esporte paralímpico e eu acredito que vamos sair daqui com um bom resultado”, acrescenta Furtado.

O Brasil encerrou a sua participação na capital francesa com 89 pódios: 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes, a melhor campanha do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos. O país teve o maior número de ouros e maior quantidade de medalhas - superando em 17 pódios os obtidos em Tóquio (72). Pela primeira vez na história nos Jogos Paralímpicos, o Brasil também é top-5, ficando atrás de China, Grã-Bretanha, EUA e Holanda, sendo que os holandeses só superaram a delegação brasileira por uma medalha de ouro.

Atleta de goalball e também conselheiro do Comitê Paralímpico do Brasil, Leomon Moreno fala sobre os esforços feitos no país pela acessibilidade e integração. "Hoje, a gente vêm trabalhando muito nas estruturas de governança e administração para deixar os atletas totalmente entregues à área fim do esporte, que é dentro de quadra, das piscinas, das arenas, correndo nas pistas e lutando nos tatames", explica. “O que a gente precisa melhorar imensamente é o diálogo entre todas as camadas da sociedade. Se todas entenderem que a pessoa com deficiência é igual a qualquer outra, somente tem uma limitação, tudo vai ser pensado com acessibilidade e tudo vai ser pensado para atender todos e é isso que a gente tenta promover e difundir, não só no Brasil, mas fora do Brasil também”.

Dever cumprido

Para os 45 mil voluntários que trabalharam nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, os eventos deixarão saudades. “E um parêntese encantado na nossa vida de todo dia, um momento maravilhoso com os espectadores contentes de estarem aqui. E nós, voluntários, ficamos muito felizes de poder acolher o mundo inteiro na nossa casa, em Paris”, disse à RFI o francês Maxime Elghozy, que recebia o público na arena Paris Porte de Versailles.

“Os franceses e os parisienses que reclamaram no início estão muito felizes de ver que tudo correu bem e os estrangeiros também demonstram estar gostando, então toda a França está muito feliz de ter acolhido estes Jogos”, acrescentou. Maxime ainda falou sobre as emoções vividas nas competições paralímpicas. “São situações tão incríveis, temos muitos exemplos de pessoas com as quais cruzamos aqui, alguns que têm os quatro membros amputados e conseguem nadar, é impressionante, um que faz tiro com arco com a boca, pessoas que são tetraplégicas e conseguem fazer esporte de altíssimo nível e é magico de ver isso”, destaca.

A arquiteta paulista, Camila Tauil, veio do Brasil para ajudar na organização. Cansada, ela diz que tudo valeu a pena. “Eu vim para ser voluntária, vim de São Paulo somente para as Paralimpíadas e ver todo o esforço por trás dos Jogos, para isso acontecer, é algo gigantesco, com certeza eu vou sair diferente", disse a brasileira à RFI. "Eu vim para fazer uma coisa que eu não faço no Brasil, não tem nada a ver com a minha profissão de lá, eu vim para ajudar a organizar os jogos e vou sair diferente, ver que a gente consegue fazer tudo, nada é empecilho ou barreira, os Jogos são incríveis, tem muita gente assistindo, os estádios estão lotados”, comemora.

Lição de vida

A mesma sensação de dever cumprido ouvimos de muitos torcedores presentes nas arenas paralímpicas. Como é o caso do jornalista Carlos Antônio de Oliveira, que mora na Polônia e veio para ver as competições em Paris. “Estar aqui nestas Paralimpíadas é algo muito especial, é a minha primeira vez, então, conhecer um pouco mais dos esportes, dar visibilidade, dar oportunidade de esses atletas serem reconhecidos e de a gente passar um pouco da nossa força para eles é algo inigualável", avalia. "Então, saio daqui com o dever cumprido de ter oferecido um pouco do meu melhor para eles que merecem tanto”, acrescenta. “Me impressiona o fato de eles terem deficiências e não se deixarem levar por isso, sempre buscarem a excelência, buscarem um esforço a mais, coisa que a gente no dia a dia às vezes não faz. Nós que somos tão agraciados, que não temos problema nenhum reclamamos tanto e estas pessoas vêm aqui e se superam dia após dia, fazem coisas impressionantes e que eu jamais conseguiria fazer. Eles me deram uma lição para vida”.

Lucas Calegari é outro torcedor que vai sair transformado desta experiência. “Para mim é muito importante estar aqui, eu venho do Acre, vim somente para os Jogos e é muito gostoso ver que o Brasil arrebenta, ganha muitas medalhas, mas de maneira geral, você vê um espírito muito bacana entre todos os atletas, os staffs, ganhando ou perdendo, todo mundo numa sinergia e alegria grande, é gostoso fazer parte disso, um sentimento de carinho, de amor, de união, muito especial, vou levar para sempre esta experiência”, diz.

Os Jogos Paralímpicos Paris 2024 terminam neste domingo, com uma cerimônia de encerramento no Stade de France.

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